quinta-feira, 21 de maio de 2009

Amor Índico - Início de uma Compilação Romântica

Decorria o mês de Agosto do ano 2006, na Índia, o calor era abrasador, o único lugar possível para estar mais confortado era em casa.
Via-se pouco movimento nas ruas, estava tudo praticamente recolhido nas suas habitações e quem infelizmente não tinha habitação encontrava-se na sombra de uma árvore ou edifício.
Joana era uma pessoa bastante rica, vivia numa mansão chamada “Lar dos Sacrifícios”, era portuguesa, tinha-se mudado para a Índia com cinco anos e desde então nunca mais regressou a Portugal.
Os seus pais eram donos de um Fábrica de Algodão, que exportava o seu produto para todo o Mundo.
Um dia, Joana decidiu sair de casa e espairecer os pensamentos que vagabundeavam pela sua cabeça. No meio do calor avassalador, ela encontrou um rapaz da sua idade deitado em cima de umas caixas de papelão à sombra de uma palmeira. Pensou para si:
- Deve ser um sem-abrigo, mas tão novo e sozinho, será que o ajudo?
Joana rapidamente se decidiu, ajoelhou-se e sussurrou ao ouvido do jovem que dormia profundamente:
- Acorda, estás bem?
Mas o jovem continuava deitado. Com muita calma, Joana virou-o de abdómen para cima e viu que o jovem tinha sido espancado e estava com uma grande hemorragia na zona do pescoço, só depois reparou que estava inconsciente.
Olhou bem para ele, era sem dúvida a pessoa mais maravilhosa que ela tinha visto. Era perfeito e particularmente lindo.
Pegou no seu telemóvel e ligou para uma ambulância de um hospital próximo, esta que rapidamente chegou.
Joana foi para casa com aquele rapaz no seu pensamento, ficou destroçada quando ele seguiu para o hospital, imaginava que nunca mais o veria. Aquele rapaz estava agora no lugar mais profundo e querido do seu coração.
Seguiram-se dois dias após aquele encontro fortuito, dois dias e Joana continuava triste. Passavam vinte minutos da nove da manhã, e uma jovem de seu nome Indja, toca à campainha do lar de Joana. Era irmã do rapaz que tinha sido transportado para o hospital, queria falar com a pessoa que tinha apelidado a ambulância.

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